Hakan Sukur, o jogador turco que marcou o golo mais rápido na história dos Mundiais, vive em Washington e conduz um Uber para viver.
Sukur começou por se juntar ao partido de Erdogan (o AKP), mas saiu pouco depois, desiludido com os escândalos de corrupção.
Os seus ativos foram congelados e o ex-jogador, hoje com 48 anos, teve de fugir para os Estados Unidos, em 2015.
"Atiraram pedras à loja da minha mulher, os meus filhos foram assediados na rua, recebi ameaças depois de cada declaração que fiz.
Quando deixei o país prenderam o meu pai e tudo o que eu tinha foi confiscado.
"Na altura a Turquia era um país que estava em conformidade com os padrões da União Europeia e recebeu, inclusivamente, um grande investimento da Europa.
Mas a política de Erdogan levou à rigidez e foi adotada uma política com orientação para o médio Oriente, em vez de ser para a Europa", lamentou. »